O Ramayana, poema épico hindu que descreve o rapto e resgate da esposa de Rama, Sita, por Ravana, conta que o deus-macaco atravessou o mar voando do sul da Índia até a ilha de Sri Lanka, hoje conhecida como Ceilão, onde ficava a fortaleza de Ravana. Durante o vôo, Hanuman foi interceptado por Surasa, uma demônia, que tentou engoli-lo. Então, ele se tornou bem grande para obrigá-la a aumentar sua boca; depois rapidamente assumiu o tamanho de um dedo, e saiu voando pelos ouvidos da demônia. Quando aterrissou em Sri Lanka, Hanuman foi aprisionado por Ravana que, em vez de matá-lo, ateou fogo em sua cauda, que o esperto macaco usou como tocha para incendiar e destruir a ilha. Por esse feito e muitos outros serviços, Rama recompensou-o com o dom da vida e juventude eterna.
Simbolicamente, o macaco é a ciência superior, a lógica superior, que possibilita "medir o mundo", medir a Grande Obra, e saber o quanto se gastará para se realizar o Trabalho Alquímico.
Às Vezes ele pode ser visto abrindo o próprio peito para mostrar que Sita e Rama realmente residem em seu coração. Ele pode ser visto também carregando uma enorme montanha na qual existiam as ervas necessárias para salvar Lakshmana, o irmão do rei Rama, que tinha sido ferido em combate. As lendas dizem que Hanuman é o deus da casta dos Kshatryas (guerreiros e admiradores). Representa muita força e coragem nas batalhas da vida.
Om Ham Hanumate Namaha