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Os Fenômenos Mediúnicos
MEDIUNIDADE E CANALIZAÇÃO (PARTE 1)

Sandy

Os fenômenos mediúnicos e as canalizações não são recentes, pois fatos históricos mostram-nos registros entre os povos antigos. Eles estão presentes em todos as épocas, paises e religiões. O contato com o mundo dos espíritos se encontra em muitas civilizações como a Índia Antiga, Grécia Antiga, Babilônia, Suméria e Roma antiga.
No passado estes fenômenos mediúnicos eram visto como milagres e fenômenos sobrenaturais, pelo desconhecimento das leis pelas quais são regidos.
O médium é o MEDIADOR entre o mundo material e espiritual, sendo que existem vários tipos de mediunidade.
Canal é aquele que possui a "faculdade" de se comunicar com o outro plano mas que não incorpora entidades. É aquele que se comunica mentalmente ou telepaticamente com o mundo espiritual. Este fenômeno se dá da mente do desencarnado para encarnado, e este, decodifica a energia.
Há pessoas que possuem mediunidade de incorporação e que também são canais, assim como existem pessoas que são canais mas não possuem mediunidade de incorporação. Lembremos-nos também que Jesus foi o maior Médium de todos os tempos, possuía mediunidade de cura, de materialização, de levitação, entre tantas outras, assim como os apóstolos (ver Paulo no Atos 16:9 e 10) . Chamamos a atenção também para os santos Católicos que eram portadores de um ou mais tipos de mediunidade como Joana D'arc, Santa Margarida, Santa Catarina,e muitos outros.
Hoje já sabemos que a mediunidade tem ligação com a Glândula Pineal. Esta funciona como um transdutor psiconeuroendócrino, e isto faz dela uma glândula muito especial. Assim como os olhos detêm capacidade de captar imagens, os ouvidos o som, o tato a forma e textura dos objetos, a Pineal é um sensor capaz de ver o mundo espiritual e de coligá-lo com a estrutura biológica. É a glândula responsável pela vasta gama de percepções e captações que muitos de nós temos e que transcendem o campo puramente físico.
Compreendemos então que a Mediunidade é uma "faculdade mental" e não um "ato religioso" apesar de a encontrarmos em todas religiões. Faculdade de captação de ondas e campos vibratórios muito delicados e complexos que favorecem o intercâmbio com os espíritos desencarnados.
O Sexto sentido que é a própria mediunidade e possibilita o ser humano perceber, captar ou comunicar-se com o outro plano da vida, o plano espiritual, está presente em todo ser humano em estado latente podendo ou não se desenvolver. Embora a comunicação com os espíritos se faça também fora das religiões, são nestes lugares que mais poderemos ter demonstrações de que ela é um fato.
Podemos vê-la tanto nas casas Kardecistas, como nas de Umbanda, nas Fraternidades e nas religiões Afro- Brasileiras, pois são nestes locais que a espiritualidade vem trabalhar e é através dos médiuns ou canais que passam mensagens, dão conselhos, consultas, passes e tratamentos espirituais. Até mesmo em igrejas Evangélicas onde o pastor faz suas "Revelações", estando, na realidade, sendo "intuído" por um bom espírito que é seu mentor espiritual. Também podemos assisti-la nos cultos das Igrejas Católicas, quando fiéis reunidos dizem receber "O Espírito Santo" ou que estão a falar "A linguagem dos Anjos" que são espíritos milenares falando idiomas como o aramaico e dialetos que muitas vezes nos são desconhecidos por serem antiqüíssimos. Temos aí uma grande demonstração de mediunidade de Xenoglosia (faculdade de falar em línguas estrangeiras sem ter conhecimento das mesmas).
Mas infelizmente, ainda nos tempos atuais, aqueles que tem estas faculdades mentais desenvolvidas são considerados muitas das vezes como pessoas que possuem uma psicopatologia e estão fazendo uso de remédios prescritos por médicos psiquiatras tradicionais, sendo que na maioria dos casos não há nenhum problema mental nem lesão cerebral. E infelizmente "o médium" tido por doente acaba freqüentemente em algum hospital psiquiátrico.
Muitos sintomas como depressão, enjôos, tonturas, crises de choro, sensibilidade a qualquer barulho, cansaço mental, esgotamento nervoso, pesadelos, visões, insônia, sensação de arrepios, friagem, ouvir vozes e desequilíbrio emocional são característicos da mediunidade.
O médium mal cuidado é vítima de espíritos obsessores. É um sofrimento desnecessário que às vezes dura anos até que a pessoa vá procurar ajuda ou descubra que é médium.
Devemos definitivamente compreender que mediunidade não é doença, nem mesmo um dom e que ela poderá apresentar-se tanto na infância, quanto na juventude ou na maturidade, e não devemos negá-la nem negligenciá-la. Fugir deste compromisso ou tentar adiá-lo não vai adiantar, teremos que assumi-la um dia.
Necessário se faz estudar, educar-se, compreender e conhecer o mecanismo da mediunidade a fundo, conhecer o ser humano e seus outros corpos além do físico, a mente e seus poderes, estudar sobre assuntos relacionados à espiritualidade e outros afins. Pesquisar as diversas linhas espiritualistas para entendê-las sem preconceito é bem interessante e importante também.
Se viemos com esta faculdade desenvolvida ou em estado latente, é para que a mesma seja utilizada beneficamente.