A astrologia vem ocupando um espaço importante na assessoria às decisões empresariais. Na área de recursos humanos, por exemplo, ela pode auxiliar no processo de seleção e acompanhamento do pessoal, e a aplicação conjunta com a grafologia pode conduzir a resultados bastante positivos.
É importante observar que a seleção de pessoal pela astrologia é viável apenas para um grupo restrito de candidatos, depois que as entrevistas e os demais testes técnicos e psicológicos já foram aplicados, restando alguns poucos candidatos classificados para se decidir a respeito. Portanto, a análise astrológica deve vir no final do processo, sendo um método auxiliar para se decidir entre os "finalistas". A seleção astrológica não serve como um procedimento isolado, ou como um teste eliminatório quando se tem uma grande massa de candidatos. Seria um grande erro eliminar um candidato baseado apenas no seu mapa astrológico.
E uma vez diante do grupo de finalistas, quais seriam as verificações a serem feitas pelo astrólogo?... É importante citar que não existe nenhuma regra fixa a este respeito. Sem dúvida nenhuma, isto irá variar de astrólogo para astrólogo, mas pelo menos três verificações são de fundamental importância:
É fundamental que o novo contratado tenha habilidade e gosto pelo tipo de função que irá executar. Por exemplo: se for lidar com o público, o mapa astrológico deve apontar boa capacidade de comunicação e relacionamento; se for trabalhar com pesquisas científicas, seria interessante detectar a capacidade de aprofundamento e concentração, e assim por diante.
É importante que o novo contratado venha a ter uma boa relação com seu superior imediato. Seria ideal que se desse bem com todo pessoal da empresa, mas no mínimo devemos tentar garantir a afinidade com o chefe. Para esta checagem utilizamos a técnica astrológica da "Sinastria", que estuda os relacionamentos, comparando o mapa astrológico do candidato com o do seu futuro chefe, observando as possíveis áreas de afinidade ou de atrito.
Um indivíduo que busca colocação no mercado de trabalho freqüentemente vem de um período de mudanças e tensões psicológicas. Muitas vezes essa tensão prossegue na fase de adaptação ao novo emprego. Por isso, é de se esperar que os trânsitos planetários apontem tensão nesta fase inicial. No entanto, trânsitos importantes que indiquem novas mudanças ou inadaptações na vida da pessoa, podem estar previstos para ocorrer mais adiante, sugerindo que a carreira do indivíduo pode ter a sua longevidade comprometida. É importante considerar esse fator, especialmente quando se trata de uma função que demande um investimento inicial da empresa em treinamento, e há expectativa de uma permanência razoável do funcionário.
A partir dessas ponderações, o astrólogo pode confeccionar um laudo para cada candidato, onde coloca suas impressões e orienta o empregador, fornecendo subsídios para a decisão. Aqui, como para muitas outras finalidades, a astrologia é um magnífico instrumento complementar, proporcionando decisões sensatas. No entanto, como dissemos anteriormente, não deve ser utilizada como um fim em si mesma, de forma fatalista e determinante. Aplicada com critério, complementando métodos tradicionais de seleção de pessoal, alcança sua máxima potencialidade.
