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A ORIGEM INTESTINAL DO ESTRESSE

Tiago Almeida e Solange Menta

"Sinto cansaço, desânimo e mau-humor. Meu abdômen fica distendido com gases após as refeições e sinto o corpo pesado. Acho difícil me concentrar e tenho dificuldade em me lembrar das coisas. Vejo que há algo errado comigo. Tenho inchaço nas pernas, irritação, enxaqueca e antes da menstruação (TPM) pioram os sintomas. Não tenho força nem vontade para nada, parece que vou entrar em depressão."

Se você já sentiu algum destes sintomas antes é provável que possa estar sofrendo de fadiga crônica devido ao estresse oxidativo e o desequilíbrio da flora intestinal. Algumas vezes, através de exames solicitados por profissionais da saúde, diagnosticam-se diabetes, anemia, hipotireoidismo ou alguma doença que explique esta fadiga. Mas na maioria dos casos não se descobre nada que explique este cansaço ou desânimo.Você fica feliz por não ter nenhuma doença grave, porém frustrado por não encontrar a solução, pensando em algo psicossomático. É importante entender porque isto acontece.

Os últimos estudos mostram que o intestino produz vários neurotransmissores, enzimas e hormônios, entre eles um neurotransmissor chamado serotonina que, pode-se dizer, está relacionado à alegria de viver. Também no intestino encontram-se 80% do nosso potencial imunológico.

Devido ao consumo de doces (açúcar refinado), carboidrato refinado (farinha de trigo), carne vermelha e frituras (gordura saturada), o meio intestinal torna-se inadequado para a presença dos lactobacilus, que são bactérias fundamentais para o equilíbrio da nossa flora intestinal. Esta alteração intestinal chama-se disbiose, que piora com a prisão de ventre e o estresse (pressões profissionais e pessoais, preocupações econômicas, irritação no trânsito, poluição do ar, fumo, herbicidas e pesticidas nos alimentos, etc.). Nesse desequilíbrio há diminuição da serotonina e aí vem o desânimo e o mau-humor, que por tempo prolongado pode levar a uma depressão imunológica. Com o estresse aumentam também os radicais livres (oxidação) no intestino, podendo levar a doenças crônicas, envelhecimento precoce e aumento de peso, aumentando também a permeabilidade intestinal, ou seja, passando para a corrente sanguínea substâncias que normalmente não passariam, podendo gerar doenças auto-imunes e alergias alimentares.

Este quadro torna-se um ciclo vicioso, pois com o desânimo comemos mais doces e carboidratos, desequilibrando cada vez mais a flora intestinal.

Nestes casos é muito importante realizar uma limpeza intestinal, com reposição da flora e uma reeducação alimentar com uma dieta antioxidante e exercícios físicos. A Colonterapia é uma boa maneira de realizar este processo.

A Colonterapia é um tratamento integral de limpeza intestinal que desintoxica através da remoção das fezes retidas no intestino grosso, acompanhado de uma dieta alimentar, uso de fitoterápicos, e a reposição da flora intestinal com lactobacilos.Após as sessões os pacientes são orientados a uma reeducação alimentar, pois se trata de uma verdadeira conscientização para uma nova proposta de vida.

Algumas dicas são importantes: